
O fato de eu observar tal decadência não me torna diferente; apenas perspicaz, pois há ainda o ato.
O vácuo não é perder-se a si próprio; mas é perder algo. Assim sendo, o nosso desencontro, que é nossa pura existência, nos assusta, pois sentimos necessidade de ser algo. Sou o que sinto, quando desencontro-me e apenas sou eu... Sou o que sinto, não o que vejo. Mas há o revés! Construímo-nos através das imagens, e assim somos: estátuas de cerâmica, arte moldável... e quebrável.
Mas quando sou, apenas, eu não morro. Pois nada que existe, completo, morre.
Patrícia Carvalho
(imagem: Zdzislaw Beksinski - pintor polonês)
A sociedade nos aaproxima, mas ao mesmo tempo nos separa, esta dualidade nos faz pensar o quanto estamos juntos e sós ao mesmo tempo, mas lembre-se, sempre haverá o amanha para termos esperanças que possam ser quebradas pelas casionalidade. [André Demônio]
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