domingo, 27 de junho de 2010

Poema de um Morto

Estou entre a miséria e a epifania religiosa!

Esta é a epígrafe de todos os meus poemas.

Recuso-me a contar o enleio do meu antigo estado epilético
Ou escrever uma epístola, pois de santo nada tenho.
Se escrevesse uma epopéia daria poucas páginas lastimáveis.
Caso espere um epitáfio, nem morto!
Odeio inscrições, tal como:
"Aqui jaz Fulano, homem íntegro."
Ridículo epíteto!

Porém, escreverei meu próprio epílogo!

Eis o poema.

Um comentário:

  1. Aqui jáz André Demônio, uma boa pessoa para uns e ruim para outras, um bebado, mas sóbrio em muitas questões, um amante, mas em seus ultimos dias mais do alcool que da mulheres das quais o puniam por ser diferente, mesmo que não fosse. Mas é como dizem: "só se vive uma vez", mas no caso dele eu duvido. haha...

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